Polinésia Francesa (Tahiti, Bora Bora e muito mais)

Taí um destino que faz parte da listinha de desejos de grande maioria dos viajantes: Polinésia Francesa <3. Muitos, ainda, sonham com Bora Bora ou alguma outra ilha do arquipélago do Tahiti como destinos de lua-de-mel. E não é pra menos: a região merece mesmo toda a fama que tem. O mar é cristalino com um tom azul inexplicável (daqueles que te deixam meio sem palavras), a natureza (vegetação, vida marinha..) é riquíssima, o povo é extremamente acolhedor e os hotéis complementam o destino muito bem com seus famosos bangalôs overwater (aqueles quartinhos sobre as águas).

Tive a oportunidade de passar mais de uma semana na Polinésia Francesa e conhecer, além da beleza natural das ilhas, um hotel tão maravilhoso que entrou até pra minha lista das hospedagens que mais me impressionaram em viagens (não é só sobre luxo – mas experiências, satisfação…) Vale a leitura desse post também!

Mas então vamos ao que interessa? Preparei esse guia super completo para te ajudar na organização da sua viagem ao destino. Aproveite minhas dicas da Polinésia e boa leitura 😉

Tudo sobre a Polinésia Francesa

Entendendo a Polinésia Francesa

São 118 ilhas na Polinésia Francesa (isso mesmo!!!). Elas estão agrupadas em 5 arquipélagos: Sociedade, Marquesas, Tuamotu, Austral e Gambier. Cada arquipélago – e na verdade, cada ilha – tem suas particularidades. Isso deixa o destino mega interessante, nos motivando a querer conhecer mais de uma ilha. Nunca é “mais do mesmo” sabe? Cada cantinho tem um quê de especial e diferente.

As mais conhecidas por nós brasileiros são Tahiti, Bora Bora e Moorea. Todas as 3 estão no Arquipélago da Sociedade. Por esse motivo, ele é o mais famoso pra gente. E não é a toa não: as ilhas são lindíssimas e oferecem excelente infraestrutura.

Mas a Polinésia Francesa é um país? E o que é Tahiti?

Sim, Polinésia Francesa é um país. Alguns se referem, erroneamente, a ele como Tahiti. Mas a verdade é que Tahiti é apenas o nome da maior ilha de lá – e onde fica a capital, Papeete. 

Essa confusão é comum porque o povo local se refere a seu país como “Tahiti e suas ilhas”. Eles têm costumes, gastronomia e cultura próprios (que nada se assemelham à França). Portanto, preferem o nome Tahiti ao peso do adjetivo “francesa” que acompanha Polinésia no nome oficial do país. Como Tahiti é mesmo a porta de entrada ao arquipélago, essa associação faz sentido.

Cultura Local

A Polinésia Francesa tem uma cultura muito forte e muito linda. As flores, por exemplo, estão por toda parte e são praticamente suas jóias. O coco também é super importante – dele aproveitam a água, a carne e o leite de diversas maneiras. Não à toa, o prato principal é atum cru com muito leite de coco. Uma vez por lá, perguntem ainda sobre as conchas e sua relação com o terreno em que vivem (uma lição de vida).

Vida Marinha e esportes aquáticos

A beleza do mar da Polinésia vai além da cor e transparência. Permita-se nadar com tubarões e arraias (fique tranquilo, nunca aconteceu um acidente) e deixe a correnteza te levar enquanto observa as variadas cores dos peixinhos. Um sonho. Permita-se também andar de Pirogue (canoa local) e arrisque um surf com os locais – eles te levarão para os melhores locais da ilha.

Hotelaria de luxo e o dilema: Maldivas ou Polinésia

A Polinésia Francesa tem uma hotelaria maravilhosa. Muitos viajantes sonham com os bangalôs sobre as águas e às vezes até ficam na dúvida se vale mais a pena ir pra um hotel desse estilo na Polinésia ou nas Maldivas (dois destinos que são sempre comparados).

Polinésia ou Maldivas? Antecipando uma resposta, eu diria que apesar das similaridades de distância do brasil, preço, hotelaria e água cristalina, eles são destinos bem diferentes!! A Polinésia tem todo um contexto natural e cultural que é lindo. Por lá dá pra fazer passeios pelas vilas, conhecer os costumes que envolvem muito coco, folhas e peixes e por aí vai. Enquanto nas Maldivas as atrações se limitam às ilhas dos hotéis. O que também é maravilhoso!!!! Só quero pontuar que é diferente 😉

Quantos dias devo reservar para essa viagem?

Eu recomendaria 15 dias por lá (há muito que ver na Polinésia) – mas sei que tempo e dinheiro são fatores bem limitantes pra isso. Então, deixo minha experiência como dica: uma semana foi ótimo, mas me deixou com vontade de “quero mais”!

Tendo o budget como fator limitante, recomendo o seguinte:

• No mínimo 5 dias na Polinésia Francesa se você conjugar coma Nova Zelândia ou Ilha de Páscoa,
• No mínimo 7 se você conjugar com Los Angeles.

Não gosto de recomendar uma viagem curtinha para destinos que demandam longas horas de vôo. Pode ser bem cansativo enfrentar 2 vôos de mais 10 horas para passar apenas 4 noites no destino, por exemplo, e já voltar. Além disso, há ainda o alto valor do deslocamento – que “pede” um aproveitamento melhor do destino (afinal, você provavelmente não vai voltar pra lá num curto período de tempo).

Quanto custa viajar para a Polinésia Francesa

Muita gente não sabe, mas a Polinésia Francesa faz parte daquela curiosa lista de “destinos que você juraria de pé juntos que são só pra milionários” se eu não viesse aqui te dizer o contrário. Pois é: se prepare, porque Tahiti e suas muitas ilhas recebem, de braços abertos, viajantes com os mais variados tipos de orçamento.

Hospedagem:

Existem muitas casas de famílias prontinhas para te receber. Não raro, viajantes mochileiros se hospedam nas chamadas pensões familiares, com os proprietários locais. Essa opção, normalmente, custa menos que U$60 a noite. Além disso, existem ainda hotéis super confortáveis mas sem muitas extravagâncias, em que as diárias vão até U$200. Já os hotéis dos sonhos, aqueles perfeitos para lua-de-mel ou uma comemoração especial, costumam custar à partir de U$500 (os bangalôs overwater estão normalmente na casa dos U$800).

Se hospedar nos hotéis mais luxuosos (uma opção maravilhosa se você tiver um orçamento mais robusto) realmente complementa muito bem a viagem – mas não a define. Gosto de reforçar isso porque a natureza continua sendo a mesma, esteja você em um quarto coletivo ou em um dos bangalôs overwater.

Passagem:

A passagem pesa mesmo. Mas com planejamento dá pra fazer! Acho seguro você considerar um orçamento aproximado R$6.000 para um aéreo desde o Brasil, até a Polinésia Francesa, passando pelos EUA, mas já encontrei opção mais em conta, na casa dos R$5.000 ;)!

Onde fica a Polinésia Francesa

A Polinésia (como um todo, não só a Francesa) é uma área com mais de mil ilhas no Oceano Pacífico. Ela engloba tudo o que está dentro de um “triângulo” que tem como vértices o Havaí, a Nova Zelândia e a Ilha de Páscoa (Chile).

A Polinésia Francesa, como o nome já indica, faz parte dessa área triangular da Polinésia (que significa “muitas ilhas”). Tudo ali no meio, como Fiji, Tonga e o próprio Tahiti faz parte dessa região tão peculiar – de águas lindas, povo feliz e riqueza cultural.

Pra gente, essa localização é bem distante – e significa boas horas de vôo e pelo menos uma conexão. Mas vale a pena!

Como chegar na Polinésia Francesa

O aeroporto internacional da Polinésia Francesa está em Papeete, no Tahiti – e aqui vale uma notinha:

Muita gente confunde esses nomes – Tahiti e Polinésia Francesa – e acaba achando que Tahiti é o país; mas não. Tahiti é apenas uma das 118 ilhas da Polinésia Francesa. Na prática, entretanto, por ser a maior delas e também a porta de entrada, o país acaba sendo apelidado de “Tahiti e suas ilhas“. 🙂

Saindo do Brasil, temos duas opções de vôo para Papeete:

• Via Estados Unidos – Fazendo conexão em Los Angeles, como foi o nosso caso, ou
• Via Chile – Fazendo conexão em Santiago e na Ilha de Páscoa

Muitos viajantes optam por fazer a dobradinha Australia/NZ com a Polinésia Francesa. Da Nova Zelândia para o Tahiti são apenas 5 horas de vôo.

De Los Angeles até o Tahiti são cerca de 8 horas de vôo – o que não é nada mal, se você já estiver na Califórnia. Acho essa opção excelente. A Califórnia é linda e combiná-la com uma das maravilhas da Polinésia é um “plus” sem igual!

Os vôos não são baratos mas, com sorte, você encontra uma boa promoção. Fiz uma busca rápida no Google Flights e as opções mais econômicas que encontrei, de ida-e-volta, para esse trecho, estão na casa dos R$3.ooo (pouco menos que U$1.000).

Não raro, a gente encontra promoções SP-LA por cerca de R$2.500.

Eu acredito que você deva considerar um orçamento aproximado R$6.000 para um aéreo desde o Brasil, até a Polinésia Francesa, passando pelos EUA, mas encontrei uma opção mais em conta, na casa dos R$5.000 ;)!

Mas… como escolho a data da minha passagem? Qual a melhor época para visitar a Polinésia Francesa?

Quando ir à Polinésia Francesa

A melhor época para visitar o arquipélago do Tahiti é de maio a outubro, por ser mais seca (os meses com menos chance de chuva são junho, julho e agosto). Na verdade, essa característica determina o inverno por lá – mas não se assuste, não faz frio algum! A temperatura média anual é por volta de 20-30ºC.

Já o verão polinésio, que ocorre de novembro a abril é caracterizado pelas chuvas. Apesar das fotos desse post não mostrarem, eu peguei bastante chuva quando fui (no finalzinho de novembro) e, infelizmente, ela compromete um pouquinho a beleza do lugar (que continua lindo, é verdade, mas não igual as fotos). Não é garantido que vai acontecer com você, mas eu daria preferência para os meses mais secos e evitaria, mesmo, março e abril, por serem considerados os meses mais chuvosos.

Acho importante falar, também, que o clima por lá varia bastante. E varia MESMO! A imagem abaixo é um exemplo disso: olha só a variação do clima nos próximos 10 dias:

Resumo, Visto, Passaporte, Vacina, Moeda…

• A Polinésia Francesa – também chamada de Tahiti e suas ilhas – é um dos destinos preferidos dos viajantes em lua de mel. O país esbanja belezas e até um certo glamour, principalmente pelos famosos bangalôs sobre as águas. O arquipélago, entretanto, vai muito além do luxo e do romance e abraça (abraça mesmo, com muito carinho pelos locais) todo estilo de viajante.

• O cenário ideal é viajar para a Polinésia Francesa entre maio a outubro, por cerca de 7 dias, e torcer para encontrar passagens por volta dos R$5.000 – R$6.000. Se puder conjugar a viagem com uma paradinha na Costa sul da Califórnia, melhor ainda – até porque, esses meses são ótimos na costa oeste dos EUA (eu só evitaria julho e agosto, pelo calor e pelo volume de turistas).

• Brasileiros não precisam de visto para entrar na Polinésia Francesa, apenas passaporte válido.

• Obrigatório levar o Certificado de Vacinação Internacional com a indicação de Vacina Contra Febre Amarela para entrar no país. Lembre-se que ela deve ser tomada com pelo menos 10 dias de antecedência ao embarque.

Onde se hospedar na Polinésia Francesa

As opções são várias – e aí entra a surpresa: dependem do seu bolso!

Existem muitas casas de famílias prontinhas para te receber. Não raro, viajantes mochileiros se hospedam nas chamadas pensões familiares, com os proprietários locais. Essa opção, normalmente, custa menos que U$60 a noite. Além disso, existem ainda hotéis super confortáveis mas sem muitas extravagâncias, em que as diárias vão até U$200. Já os hotéis dos sonhos, aqueles perfeitos para lua-de-mel ou uma comemoração especial, costumam custar à partir de U$500 (os bangalôs overwater estão normalmente na casa dos U$800).

Eu me hospedei no hotel Le Taha’a – incrível, maravilhoso, perfeito! Tem um review dele nesse post).

 Quais ilhas visitar na Polinésia Francesa?

Nós conhecemos o motu TauTau, pertencente à ilha Taha’a e nos apaixonamos. Motus são ilhas bem pequeninas, como satélites das ilhas principais. São lindos e, muitas vezes, a base dos hotéis – como foi o caso do Le Taha’a. O bacana é que a ilha inteira é praticamente o hotel – quer mais exclusividade que isso? 😉

Obs: Fizemos alguns passeios por Taha’a e descobrimos o quão rica culturalmente a Polinésia Francesa é. Se você gosta de explorar um pouco esse lado mais autêntico dos destinos, recomendo muito que não se prenda apenas aos grandes hotéis e façam alguns passeios pela(s) ilha(s) escolhida por vocês. Tudo bem que, num paraíso como esse, às vezes a gente só quer deitar na areia e curtir o marzão azul turquesa – mas aprender um pouco sobre a cultura polinésia pode ser bem interessante também. Eu adorei!

E assim, o nosso guia chega ao fim…

Mas e aí? Você já esteve na Polinésia Francesa? Tem alguma dica pra gente incluir por aqui? Deixe suas dúvidas ou sugestões nos comentários – vou adorar conversar com você!

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