Paris está cercada de destinos charmosos para um bate-e-volta. Um deles – e um dos nossos preferidos, confesso – é Giverny. Curiosamente, a cidade é uma “quase porta de entrada” para a extensa Normandia, uma região linda e cheia de história que também merece sua visita.
Giverny é famosa por ter sido casa do pintor impressionista Claude Monet. Enquanto vivia por lá, ele cultivou e cuidou dos jardins que apareciam constantemente em sua obra. Visitando a cidadezinha (que é bem pequenina mesmo) você se vê praticamente andando dentro dos quadros do Monet. Essa é uma experiência incrível, mesmo pra quem não é muito ligado em arte: os jardins são lindíssimos!
Tudo sobre Giverny, na França
Localizada a apenas 75km de Paris, a pequena Giverny esbanja beleza e atrai turistas do mundo todo. Devido à proximidade, vários turistas optam por fazer um bate-e-volta desde a capital. Aqueles que buscam um tour privativo, podem procurar esse receptivo em Paris.
Em Giverny está a Fundação Claude Monet, onde é possível visitar a casa em que o pintor morava e os belos jardins que serviram como fonte de inspiração para várias de suas obras.
Conhecemos Giverny em 2017, mas quem traz mais detalhes dessa experiência aqui pro Vamos é nossa colaboradora Fabi, que também comanda o insta LoucosPorViagem. Ela e o marido são apaixonados pela França e, sempre que possível, incluem em suas viagens road trips por esse país que tanto encanta os brasileiros. Giverny entrou no roteiro quando dirigiram, desde Paris, rumo a Normandia. Eles ficara tão encantados com a região que resolveram contar aqui no blog tudo o que viram e descobriram por lá. Você acessa todos os textos à partir do post principal dessa viagem: o Guia Completo da Normandia.
Eles começaram a viagem exatamente em Giverny.
Explorando a Normandia – Primeira parada: Giverny
por Fabi Gama
Conhecendo os Jardins de Monet em Giverny
Para conhecer a Fundação Monet, geralmente, tem uma filinha básica. Contudo, você consegue evitar se chegar no período da manhã ou comprar os ingressos pela internet. Ao entrar, sugiro iniciar o passeio pelos jardins – divididos em dois: Le Clos Normand e Le Jardin d’Eau – e terminar na casa do artista.
A visita começa e termina no Atelier des Nymphéas, uma lojinha irresistível!
Em seguida entramos nos jardins propriamente ditos (o mais incrível é saber que Monet também projetou e cuidou dos jardins!) e já vemos a casa em que Monet morou de 1883 até sua morte, em 1926. Muitos móveis são originais e não é permitido tirar fotos lá dentro. Você pode, entretanto, ver fotos oficiais aqui.
Depois, uma passagem subterrânea leva os visitantes até o Jardim das Águas, onde está o famoso Lago das Ninféias e a Ponte Japonesa, ambos retratados pelo pintor inúmeras vezes.
Quanto custa visitar os jardins de Monet em Giverny
Quando ir
A casa e os jardins de Monet normalmente abrem para visitação de março ao início de novembro. O período exato de funcionamento muda a cada ano, por isso verifique as datas no site oficial.
A melhor época para visitar Giverny, entretanto, é na primavera. Nos meses de abril e maio os jardins estão repletos de tulipas.
Já estivemos lá há alguns anos no mês de junho e confesso que fiquei um pouco decepcionada com os jardins, afinal, no verão eles não estão tão bonitos. – Fabi Gama
Para um passeio mais tranquilo, recomendamos que o façam pela manhã e evitem os finais de semana.
Quanto tempo de passeio
O ideal é reservar um dia inteiro para uma visita a Giverny, pois além dos jardins e da casa do Monet, há o Museu dos Impressionistas (bem pertinho da Fundação Claude Monet) e a própria cidadezinha de Giverny, que é um charme.
Há vários estacionamentos gratuitos para quem quiser visitar a região de carro como nós.
Como chegar em Giverny
De carro: Como falamos, fizemos o trajeto de carro. São apenas 75km desde Paris. A estrada é ótima. São fique atento se compensa alugar um carro para esse trajeto – carro em Paris não recomendo!
Tour privativo: Se você não quiser ir de carro, pode contratar um tour privativo com a empresa Descobrindo a Normandia.
Trem + ônibus: Uma opção mais em conta – não é tão cômodo como um carro alugado ou tour privativo, mas é uma opção viável. Veja o passo-a-passo abaixo.
– Pegue um trem da Grands Lignes na Gare Saint Lazare (9º arrondissement) até Vernon (cerca de 45 min);
– Ao descer da plataforma em Vernon você já verá placas indicando o caminho para os ônibus que o levam a Giverny (os horários dos ônibus são casados com a chegada dos trens). São apenas 7km de viagem. Você compra sua passagem (4,00 euros) direto com o motorista, de dentro do ônibus.
– Quanto à volta, no ponto final do ônibus Vernon-Givenchy você encontra a tabela de horários. Os ônibus são, novamente, coordenados com as saídas do trem para Paris.
Dica:
Para comprar o bilhete de trem acesse o site da SNCF. O trecho custa em torno de 15 euros. As passagens valem por dois meses a partir da data da compra. Ao comprar pela internet, selecione a opção de entrega “borne libre service”; assim, ao chegar na estação, você apenas precisará encontrar uma máquina de auto-serviço e passar o seu cartão de crédito usado na compra. Sua passagem será impressa.
Importante: Não se esqueça de validar o seu bilhete. Você sempre deve validá-lo antes de embarcar no trem. Para tal, basta inserir a passagem em uma das máquinas disponíveis na entrada da plataforma. A máquina dará um carimbo em sua passagem; sem ele, ela não estará válida (não haverá registro de que a viagem será feita naquele dia e horário) e você poderá pagar uma multa se for pego pelo fiscal.
E assim chegamos ao fim do nosso Guia sobre Giverny
Giverny é uma cidade fofa que merece sua visita. A proximidade com a capital francesa ajuda muito na logística! Veja mais sugestões de bate-e-volta em Passeios de 1 dia nos arredores de Paris.
Vanessa
Tinha lido lá na nossa viagem mas não posso deixar de fora meu comentário aqui!Post liiiiindo!!Fotos lindas!Que colorido!!!Encantador =)
Fabi @loucosporviagem
VanessaObrigada! Eh verdade! Vc leu no meu ipad la em split junto com a carol kkkkkk
Fabi @loucosporviagem
Pra variar ficou lindo! Amei!!!
Monica
Adorei Fabi!!!!!! Lindo e convidativo!!! Sem dúvida um dos lugares mais lindos que já visitei e fiquei maravilhada de pensar que Monet acordava com esse jardim todos os dias.
Engraçado que já fiz muitas viagens de trem pela França e outros país europeus e sempre validaram meu bilhete dentro do trem mesmo. O próprio fiscal passa e valida, fora do trem acho que só validei uma vez na Itália. Nunca tive problema nenhum mas é bom ficar bem atento às regras de cada país.
Parabéns pelo texto!
Bjoss
quelfurtado
MonicaEi Monica! Ficou lindo ne?! As fotos da Fabi são demais!!
Menina, que bom saber isso do bilhete! Foi até eu quem completou essa parte de validá-lo porque eu já tive problema na França com isso. Desde então sempre fiquei preocupada, mas bom saber que não é exatamente assim. Comigo, explicaram que o fiscal não passa sempre, e se eu não validar o ticket por conta própria, poderei usar a mesma passagem mais de uma vez, o que seria “ilegal”.
Você não teve problemas mesmo sendo passagem sem data pré agendada?
Obs. Na suíça também viajei sem validar e não tive problema nenhum! Só na França mesmo!
Monica
quelfurtadoQuel, sempre comprei os bilhetes pela internet com data pré agendada. E sempre me preocupei com a questão de validar. Mas muitas vezes nas estações não achei onde validar, então embarcamos assim mesmo. O fiscal validou dentro do trem. E não foram poucos os lugares onde foi assim: França, Inglaterra, Praga, Áustria, Bélgica. Mas acho que é como vc falou, caso o fiscal não passe e depois verem que o bilhete não está validado pode dar problema. É sempre bom mesmo ver em cada país e cada estação como funciona.
Bjss
quelfurtado
MonicaValeu a dica Monica!! Bom saber! Acho que ter a data pré agendada já acaba eliminando o problema de usar mais de uma vez, né?! Mas em todo caso, fica nossa dica 🙂
Fabi @loucosporviagem
MonicaEu tb so me lembro de ter validado na italia, mas no trem entre Viena e Budapeste tive problema com isso! So nao entendi que problema já que o fiscal nao falava uma palavra de inglês kkkkkkkkkkk