Melhores praias do Rio de Janeiro
Se você quer saber quais as melhores praias do Rio de Janeiro, esse post é pra você. Depois de morar quase 7 anos na capital carioca, acho que consegui a resposta! As praias do Rio vão muito além de Ipanema e Copacabana e é uma pena que muitos turistas não saibam disso. Você por exemplo já ouviu falar de Joatinga, Grumari ou Prainha? Essas são minhas praias preferidas na cidade – e merecem muito a sua visita.
Falando do estado do Rio de Janeiro, num geral, amo as praias de Ilha Grande e Paraty – mas deixo essas dicas no post sobre a Costa Verde. Só adianto que o melhor jeito de explorar essa região (na minha opinião) é através de passeios de barcos e lanchas. A empresa Nautal tem excelentes opções de aluguel de barco em Paraty, por exemplo. Na cidade do Rio, o ideal é curtir as praias da areia mesmo (ou através de uma prancha de SUP ou Surf, rs)
As 5 Melhores Praias do Rio de Janeiro
Bom, o Rio de Janeiro tem praias incríveis mas também tem algumas roubadas. Não são poucos os turistas que têm uma experiência ruim por visitarem uma praia imprópria pra banho ou com maior risco de violência (triste escrever isso de forma tão escancarada mas é a realidade). Pensando nesses pontos, resolvi listar nesse texto não apenas As Melhores Praias do Rio de Janeiro, mas todas as praias da cidade (com dicas, informações e detalhes de segurança sobre cada uma delas).
Praia da Joatinga
A Praia da Joatinga é o segredo mais mal mantido do Rio de Janeiro, mas muitos turistas ainda não a conhecem . Ela fica em um costão de pedra dentro de um condomínio fechado, mas o acesso é livre para qualquer pessoa. Note, entretanto, que não há transporte público para lá – os ônibus só passam na estrada do Joá, eles não entram no condomínio. O mar ali costuma ser um pouco mais agitado, proporcionando boas ondas para os surfistas. Mas, de vez em quando, Joatinga fica tranquila, com ondas calmas e maravilhosas para se curtir.
Seu acesso não é recomendado para pessoas com dificuldades de locomoção, já que é necessário descer um costão de pedra para chegar na faixa de areia.
Importante: A faixa de areia não é extensa e, dependendo da maré e das condições do mar, ela pode sumir: infelizmente, é sempre uma incógnita se “vai ter Praia ou não na Joatinga”. O ideal é conferir a tábua das marés (você quer maré baixa!) ou pesquisar nas redes sociais fotos recentes da praia.
Amo que em Joatinga não há quiosque ou ambulantes. Me sinto em Laguna Beach, na Califórnia (sério), quando vou à Joatinga em dias de semana e vejo a praia mais tranquila, mais familiar e observo as casas do condomínio acima do paredão. Lindo demais!
É recomendável chegar cedo para conseguir vaga para o carro. Além disso, respeite as placas de Proibido Estacionar dentro do condomínio, pois é comum a Guarda Municipal passar por lá multando os infratores. Note que o sinal de celular é bem fraco por lá. Já vi muita gente precisando de carona na volta por não consegui chamar um Uber ou Taxi. Se usar o serviço de Taxi, combine o horário de volta.
Prainha E PRAIA DE GRUMARI
Outras duas praias que amo, amo, amo, mas estão mais distantes da Zona Sul, localizadas após o Recreio dos Bandeirantes.
PRAINHA
A Prainha é um verdadeiro santuário. Ela fica dentro de um parque municipal, e com exceção de poucos quiosques, não tem nenhuma construção, sendo apenas rodeada de floresta. O visual é UAU e nem parece que você está pertinho da cidade.
A Prainha é a praia do Rio de Janeiro mais popular entre os surfistas e costuma ficar bem cheia nos fins de semana (dependendo da lotação, a prefeitura fecha o acesso de carros pela estrada). Essa também é uma das melhores praias da cidade para avistar tartarugas.
De carro, você leva cerca de 40 minutos desde Ipanema para chegar na Prainha; ou 20, desde a Barra da Tijuca.
Praia de Grumari
Com uma extensa faixa de areia, a praia do Grumari apresenta um aspecto mais selvagem, assim como a Prainha, com apenas alguns quiosques. Pelo seu isolamento, podem (raro!) ocorrer assaltos a carros estacionados (sobretudo do meio para a ponta direita da Praia). É uma das locações preferidas para gravações de novela em cenas praianas (assim como a Praia da Reserva) e costuma ter boas ondas para o surfe).
PraiAS SELVAGENS
Praias do Inferno, Funda, do Meio, do Perigoso e de Búzios – são as chamadas “praias selvagens” do Rio de Janeiro. Acessíveis por trilha, a partir de Pedra de Guaratiba, são uma “viagem dentro da cidade”, não contando com nenhuma estrutura urbana, lembram praias da Ilha Grande ou Paraty. Faça a trilha cedo, pois o calor é intenso e não há muita sombra. Além disso, apesar de ser uma trilha para praia, vá de tênis e aproveite para subir a Pedra da Tartaruga, cartão postal do lugar.
dicas gerias: Praias do Rio de Janeiro
A Praia de Copacabana é a mais clássica do Rio. A princesinha do mar, como é chamada, colocou a cidade nos holofotes mundiais, com seu famoso calçadão de pedras portuguesas e o suntuoso Copacabana Palace. É a Praia que mais reúne hotéis no Rio de Janeiro, e por isso, é também a mais turística. É super comum ver os moradores locais se misturando a turistas na areia e nos acessos a ela. O grande número de estrangeiros acaba atraindo (infelizmente) muitos assaltantes à região, então tome cuidado com seus pertences.
O Posto 5 oferece ótimas ondas para bodyboarders (principalmente) e surfistas, enquanto o Posto 6, colado ao Forte de Copacabana (no canto direito da praia) tem, no geral, uma água mais calminha, e muitas opções de aluguel de pranchas de SUP.
A Praia do Leme é outra que é subvalorizada por cariocas e turistas – para a felicidade de quem a frequenta. Apesar de estar na mesma faixa de areia de Copacabana, a parte esquerda da praia não é tão procurada como a vizinha famosa, talvez pela menor opção de transportes (já que o metrô não chega no bairro e a maioria das linhas de ônibus viram na Avenida Princesa Isabel, ao invés de irem até o final da praia). Com a ondulação certa entrando no litoral carioca, a praia é apelidada de Pipeleme pelos surfistas, em referência à havaiana Pipeline. Quando o mar está mais calmo, muitos pescadores ficam sobre a pedra, no canto esquerdo.
Colada ao Arpoador (assim como Leme e Copacabana, não há uma separação física entre as faixas de areia), a Praia de Ipanema se estende até o canal do Jardim de Alah. Provavelmente, Ipanema tem a praia mais democrática do Rio de Janeiro, e sua faixa de areia reúne os mais diversos grupos (algumas pessoas dizem que ela não é tão democrática assim, por haver essas divisões, que se não são impostas, são muito comuns).
A comunidade LGBT se reúne em frente à rua Farme de Amoedo (basta procurar pelas bandeiras do arco-íris). O pessoal mais descolado fica no Posto 9, enquanto muitos adolescentes vão para o trecho em frente à rua Garcia D’ávila e muitas famílias para o Posto 10 – é muito comum que as pessoas tenham um trecho da Praia ou uma barraca “de estimação” e vão sempre no mesmo local. Ipanema é uma das praias mais esportivas do Rio, com inúmeras redes de vôlei de praia e futevôlei (além de escolinhas), treinamento funcional, e, mais recentemente, beach tennis e slackline.
Tome cuidado próximo ao canal do Jardim de Alah, onde a ocorrência de assaltos é mais frequente e onde a água não é tão limpa, devido à ligação com a Lagoa Rodrigo de Freitas.
Diabo é uma pequena praia localizada entre a pedra do Arpoador e o forte de Copacabana. Atrai praticantes de frescobol e surfistas (é um dos poucos locais da cidade que quando o vento está de sudoeste fica com vento terral, proporcionado condições melhores para o surfe).
O Arpoador é um símbolo do Rio de Janeiro. A pedra, localizada no canto esquerdo da praia, é o melhor lugar da cidade para ver o pôr do sol, principalmente no verão, quando ele se põe no mar. Em qualquer momento do dia, porém, pode-se ter uma vista maravilhosa das praias de Ipanema e Leblon, com o Morro Dois Irmãos ao fundo.
Com as condições certas de swell, é o melhor lugar para surfar do Rio de Janeiro. Entretanto, o crowd lá é intenso e o localismo muito forte. Para os iniciantes, há várias escolinhas de surfe. No verão, fique atento, pois é comum haver arrastões.
A Praia do Leblon vai do canal do Jardim de Alah até o Pontão, onde começa a Avendia Niemeyer. Essa é a praia mais aristocrática do Rio, frequentada sobretudo por famílias. É super comum ver artistas pegando sol por lá, fora do horário e pico. A região do baixo bebê atrai pais com crianças pequenas e o quiosque Riba, próximo a Avenida Afrânio de Mello tem reunido jovens, sobretudo perto do pôr do sol, quando muitas vezes há DJs e músicos tocando.
Em frente ao hotel Sheraton, essa pequena faixa de areia com uma grande pedra no meio tem o acesso dificultado pela menor oferta de transporte público e de estacionamento. A maioria dos frequentadores são hóspedes do hotel e moradores da favela do Vidigal. Em dias de ressaca, a Laje do Sheraton, em frente à praia, atrai surfistas de ondas grandes, que podem ultrapassar os três metros de altura.
Localizada no parque do Aterro do Flamengo, a praia tem uma bela vista frontal do Pão de Açúcar. Não é recomendado o mergulho devido à poluição da Baía de Guanabara. Evite sair de lá no final do dia, já que nessa hora são comuns os assaltos no Aterro.
Apesar da vista ser de cartão postal, com um dos ângulos mais clássicos do Pão de Açúcar, a Praia de Botafogo tem uma das águas mais poluídas da cidade. Sua areia, porém, atrai praticantes de futebol americano e de treinamentos funcionais.
A Praia da Urca atrai muitos visitantes, sobretudo nos finais de semana, quando muitas famílias procuram suas águas calmas (apesar de um pouco poluídas). Com uma faixa de areia estreita, possui redes de futevôlei e é onde muitos clubes de canoa havaiana guardam suas embarcações. É um bom ponto de parada para quem vai tomar uma cerveja no Garota da Urca (bem em frente), ou na mureta, no fim do bairro. Atrás da Praia fica localizado o antigo Cassino da Urca, onde hoje funciona o Instituto Europeu de Design.
Dentro do forte da Urca e aos pés do Pão de Açúcar, a Praia está bem na entrada da Baía de Guanabara – por este motivo, a água normalmente está própria para banho com a maré enchendo (quando vem a água limpa do oceano) e imprópria quando a maré está vazando (e a água da Baía de Guanabara está saindo). É uma das praias mais diferentes do Rio de Janeiro, mas o acesso é restrito aos militares.
Muita gente passa perto da Praia Vermelha mas não dedica a atenção devida a essa pequena faixa de areia. Localizada no bairro da Urca, a poucos metros da estação do bondinho do Pão de Açúcar e ao lado da pista Claudio Coutinho (um dos melhores locais para caminhar na cidade), ela oferece águas calmas (que, assim como a Praia do forte da Urca, pode estar limpa ou poluída, de acordo com a maré), que são um cenário perfeito para uma remada de SUP ou caiaque. Se resolver fazer a travessia para a Ilha de Cotunduba, ali na frente, fique atento ao tráfego de navios, que usam o canal entre a Ilha e a Praia para entrar na Baía de Guanabara.
Localizada no bairro de mesmo nome, na Zona Norte da cidade, tem a água bastante poluída, já que fica no interior da Baía de Guanabara. Apesar disso, tem um piscinão, no meio de sua faixa de areia, que ficou famoso na novela “O Clone”. É frequentada principalmente pelos moradores da região, que engloba bairros como Ramos e Olaria.
São Conrado tem uma das praias com o visual mais incrível da cidade, com o Morro Dois Irmãos de um lado e a Pedra da Gávea do outro. Infelizmente, é tratada com descaso pelo poder público, e grande parte do ano tem suas águas manchadas por línguas negras e poluição. É mais frequentada pelos moradores do bairro, que vêm tanto da favela da Rocinha quanto dos condomínios ali na frente.
Apesar da poluição, possui uma das melhores ondas da cidade, com esquerdas tubulares, que fazem a festa dos bodyboarders no canto esquerdo, junto à avenida Niemeyer. No outro canto da Praia, está a área de pouso dos pilotos de asa delta e parapente.
A Praia da Barra é imensa. Sem divisões físicas com as praias da Reserva e do Recreio, a faixa de areia possui cerca de 17 km de extensão.
Pelo seu tamanho, em um dia normal, ela dá a impressão de estar mais vazia que as praias da Zona Sul. Com boas ondas, atrai muitos surfistas (em geral as ondas na Barra são maiores que na Zona Sul). Na parte da tarde, quando o vento fica mais forte, atrai praticantes de kitesurf e windsurf, principalmente na parte conhecida como Praia do Pepê, onde ficam as guarderias, como o K-08 e o Clássico Beach Club. Em dias de mar calmo, muitas pessoas fazem travessias de SUP até as Ilhas Tijucas, em frente ao Postinho (na ponta esquerda da Praia).
Entre a Barra e o Recreio, e em frente às águas da Lagoa de Marapendi, está a Praia da Reserva – uma área que fica mais vazia do que as praias vizinhas. Com algumas lajes de pedra no fundo da água, costuma apresentar ondas mais difíceis para os surfistas. A água costuma estar limpa por lá, e não é raro ver golfinhos nadando.
Em dias de semana, na parte da manhã, costuma ficar com o trânsito bem engarrafado no sentido Recreio – Barra.
No final da extensa faixa de areia, está a Praia do Recreio – que em dias de semana atrai sobretudo moradores do bairro, e em fins de semanas também recebe visitantes de municípios vizinhos.
Na sua ponta direita está a Pedra do Pontal (a mesmo da música do Tim Maia), que oferece uma das ondas mais constantes do Rio de Janeiro (assim como no Arpoador, há bastante localismo) e uma oportunidade de trilha super bacana. Quando a maré está seca, é possível andar até a Pedra e subir ao seu topo, para ter uma bela vista das Praias da Barra, Reserva, Recreio e Macumba, além da Pedra da Gávea.
Logo depois do Recreio, a Praia da Macumba é recomendada para surfistas, sobretudo os de longboard e SUP. A água fica funda bem próxima a areia, então não recomendamos para os que não se sentem confortáveis no mar ou que não sabem nadar. As melhores ondas estão em frente ao Rico Point, mas a parte em frente ao CCB também costuma apresentar boas condições.
Entre a Praia da Macumba e a Prainha, o Secreto não é mais segredo para ninguém, depois de ficar famoso nas redes sociais. A Praia consiste de uma piscina natural que apresenta boas condições de banho na maré baixa, principalmente. Tente chegar cedo para pegar o local vazio.
Localizada entre a Prainha e o Grumari, a Praia do Abricó é a única da cidade em que o naturismo é regulamentado. Caso vá a ela, respeite as regras do local e não tire fotos dos outros frequentadores.
A última Praia urbana da cidade, frequentada principalmente pelos moradores do bairro.
Aquela faixa de areia enorme que podemos ver da ponte aérea Rio-SP. Infelizmente o acesso é restrito, já que fica dentro de uma base da Marinha.