
Torres del Paine é um Parque Nacional localizado no sul do Chile. Por suas muitas belezas naturais, é um dos destinos mais procurados da Patagônia Chilena. Para aproveitar o melhor do local, é necessário ter disposição para caminhar! São cerca de 20km diários de trekking para alcançar os cartões postais do parque – mas existem diversos lagos e paisagens que podem ser aproveitadas de carro, barco, bike, caiaque ou através de caminhadas leves. E é isso que eu queria explicar nesse post.
TUDO SOBRE TORRES DEL PAINE
Sempre que comentamos sobre Torres del Paine ouvimos as mesmas perguntas: – Mas como “funciona” lá? É um destino para mochileiros, não é?
E, se não são essas perguntas, é aquela afirmação apressada: “Ah, mas eu não gosto de acampar…” ou “Caminhar por tantos dias não é comigo!” e então “Nunca vou conseguir conhecer esse lugar…”
Parece que o destino é um mistério, que uma viagem pra lá é cheia de “perrengues” e super complicada. Mas nada disso! Torres del Paine é como outro destino qualquer – basta ler um pouquinho sobre o parque que logo se entende tudo. E por incrível que pareça, pode se adequar a diferentes tipos de viajantes: de jovens a mais vividos, aventureiros ou não…
Torres del Paine, Chile
O Parque Nacional Torres del Paine está localizado na Patagônia chilena, na região de Magalhães. Ele está entre um dos maiores e mais importantes parques do Chile, possuindo uma área de 181.000 hectares sendo visitado por mais de 150.000 pessoas por ano. A paisagem predominante é de lagos e montanhas – e encanta viajantes do mundo todo.
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O PARQUE NACIONAL TORRES DEL PAINE
Torres del Paine tem um cartão postal bem definido: são as famosas torres que dão nome ao parque e aparecem ao fundo da foto abaixo. Sempre que pensamos nesse parque nacional, essa é a imagem que nos vem à cabeça. É verdade que de muitos lugares do parque, consegue-se ver as torres; mas chegar até a base delas – onde encontra-se esse lago incrível – já é outra história… Demanda uma caminhada LONGA!

créditos: naturalworldsafaris.com
Mas tudo bem: Torres del Paine não é apenas um destino de trekking! É verdade que o parque é um dos mais famosos do mundo para esse propósito mas ele é enorme, e tem uma variedade imensa de lagos, mirantes e montanhas. Muitos desses são acessíveis por carro ou curtas trilhas, o que permite a um outro grupo de turistas, não tão fã de longas caminhadas, explorar e se deslumbrar com a região.
Torres del Paine é um Parque Nacional, e a síntese da Patagônia Chilena, cheia de montanhas, lagos, natureza… Atenção: o destino NÃO é uma cidade cheia de hotéis e restaurantes, lojnhas de souveniers, transporte público ou até mesmo ruas e estradas pra todo lado.
Essa é uma região de natureza. As rotas para veículos (normalmente próprios, alugados ou transfers de hotéis) existem, e os levam a diversos lugares do parque – mas apenas margeiam a área de principal interesse.
Cartões postais de Torres del Paine
Os três principais destinos dentro do Parque Nacional são:
- Base das Torres – a foto de início desse post
- Vale do Francês – um mirante que garante uma vista incrível de 3 lagos de Torres del Paine
- Glaciar Grey – uma geleira enorme às margens do lago de mesmo nome
Ou seja, o jeito mais comum de se conhecer Torres del Paine é realmente fazendo trilhas a pé. Não é à toa que o destino é extremamente conhecido pela prática de trekking.
Torres del Paine é um destino de trekking, e é mundialmente famoso pela sua beleza e organização. Para conhecer os pontos mais famosos do Parque, você vai precisar caminhar bastante, cerca de 20km por dia! Vale cada km andado – as paisagens são realmente de tirar o fôlego – mas vá preparado. Entretanto Torres del Paine ainda atrai quem não caminha muito, mas ama natureza como fosse um trilheiro de primeira. Os hotéis da região que existem por ali oferecem alguns passeios que atendem perfeitamente a esse grupo de turistas.
MAPA DE TORRES DEL PAINE
O que muitos não sabem é que existem hotéis em Torres del Paine – e ótimos hotéis, inclusive. Falamos mais sobre isso no final desse post, na seção Onde dormir em Torres del Paine. Mas, resumindo, você não precisa acampar para conhecer o parque.
A maioria dos hotéis oferecem programas pelo parque. Dentre esses programas, estão algumas opções mais “sossegadas”, como mencionamos. Eles oferecem churrasco às margens do Lagoa Azul, passeios de bicicleta pelos lagos, transfer para um tour aos mirantes, passeio de barco, etc.
Você também pode fazer esses passeios mais tranquilos caso possua um carro na região. Durma em um dos hotéis ou no Refúgio Central (falaremos mais adiante) e siga explorando os lagos e mirantes que mais te atraíram.
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COMO IR A TORRES DEL PAINE
Puerto Natales, no extremo sul do Chile, é a porta de entrada para o parque nacional. Para ir até lá, você provavelmente sairá de Punta Arenas (Chile) ou El Calafate (Argentina). Há vôos do Brasil para ambas cidades, com uma escala na Argentina ou Santiago.
Uma vez em Puerto Natales, é necessário pegar um carro, ônibus ou transfer e seguir por 90 quilômetros pela Ruta 9. A viagem dura cerca de 2-3h.
Há ônibus saindo entre 7h e 8h da manhã e entre 13h e 15h. O preço varia entre 10.000 e 15.000 pesos chilenos. Faça uma pesquisa nas agências do terminal de bus – estão uma ao lado da outra. Você consegue comprar o bilhete para o dia seguinte, mas acharia arriscado comprar para o mesmo dia.
Você encontra mais informações e detalhes de todas as opções e trajetos no post Como chegar em Torres del Paine.
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COMO FUNCIONA TORRES DEL PAINE
Torres del Paine é um destino de temporada – o Parque fica aberto o ano todo, mas várias opções de hospedagem só funcionam de setembro a abril. No inverno, por exemplo, várias trilhas são “fechadas” por causa do frio e neve! Logo, antes de decidir ir pra lá, veja se as datas coincidem com sua disponibilidade e saiba que serão necessários pelo menos uns 6 dias para essa viagem.
Chegar em Torres del Paine desde o Brasil demora, você perde praticamente um dia pra ir e um dia pra voltar, mas vale muito pena!
Torres del Paine é mais ou menos assim:
- Cheio de trilhas: que podem ser feitas isoladas (ida-e-volta retornando a um hotel) ou conectadas (os chamados circuitos, onde começa-se em um ponto, dorme-se em alojamentos ou acampamentos e termina-se em outro). Trilhas diárias de 11km-20km em média.
- O parque tem áreas de acampamento determinadas. Não é permitido acampar fora delas.
- Existem dois pontos de interesse principais (Base das Torres e Vale do Francês) que só podem ser acessados por trilha.
- Na região de Torres del Paine existem alguns hotéis extremamente luxuosos que oferecem sistema all inclusive com refeições, guias e transportes (inclusive te buscando no aeroporto). Existem também hotéis confortáveis que oferecem esse mesmo esquema. E alguns hotéis mais em conta.
- Pode ser um destino caro ou barato (o que varia caso você se hospede em hotéis ou acampe/durma em alojamentos).
- Pode ser um destino de trekking pesado (10 dias, 122km, como o Circuito O que engloba todo o Parque) ou de sossego, admirando paisagens lindas, hospedando-se em hotéis e fazendo os passeios de carro, churrascos à margem dos lagos, e caminhadas leves à mirantes.
- O trekking mais famoso da região é o Circuito W, que engloba os 3 cartões postais do parque, dura cerca de 4 dias e incluir um percurso de 76km. Como é um circuito, dorme-se em refúgios (acampamentos ou alojamentos) .
- Pode ser visitado de carro (com pernoites em campings, hotéis ou alojamentos). Nessa opção possível conhecer várias paisagens incríveis, como a Lagoa Azul, Lagoa Amarga, Lago Sarmiento.. – mas não é possível conhecer o Parque inteiro de carro.
- Você já deve ter percebido mas vale repetir: é um destino para amantes de natureza, principalmente de lagos e montanhas.
Toda a riqueza natural de Torres del Paine pode ser acessada através dos muitos quilômetros de trilhas que o circundam e dão acesso a vales, glaciares, picos e florestas. Também é possível optar por passeios mais tranquilos, caminhando por trilhas curtas, cavalgando, navegando pelo Lago Grey onde o barco se aproxima do glaciar ou mesmo dirigindo por alguns dos 97 km de estradas que o parque possui. Aqueles que buscam maior contato com a natureza, desafios, acampamentos, ou mesmo a tranquilidade dos locais mais isolados do parque, podem optar pelos circuitos de trekking mais famosos por lá: o circuito W e o circuito O, também conhecido como Circuito Paine.
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CLIMA E TEMPERATURA EM TORRES DEL PAINE
Como falamos acima, Torres del Paine é um destino que não recomendamos no inverno (maio a agosto). O Parque fica aberto o ano todo, mas o frio e a neve inviabilizam muitos passeios.
A melhor época para explorar o parque é de Outubro a Março. Durante esses meses as temperaturas são mais razoáveis. Mas note, entretanto, que o clima lá varia muuuito – inclusive ao longo do dia! Em um mesmo dia no verão pegamos sol com muito calor, de repente chuva e no alto da trilha (ma base das Torres) enfrentamos um frio com temperaturas negativas. Foi incrível começar a trilha de short e a certo momento estar vestindo casaco de neve.
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ROTEIROS EM TORRES DEL PAINE
OS CIRCUITOS O E W
Circuito W – 76km de trekking, aprox. 4 dias, campings e/ou refúgios
O circuito W é um trekking intenso/moderado com duração aproximada de 4 dias. O circuito tem esse nome devido a seu traçado no mapa, que se assemelha a letra W (como mostramos no mapa abaixo, em laranja). Durante o seu percurso, caminha-se através do Vale do Ascencio, visitando a base das Torres, o Lago Nordenskjold, e Los Cuernos de Paine, além de visitar o Vale do Francês onde está o Glaciar Francês, Paine Grande e Lago Grey (rumo ao Glaciar Grey).
Começamos o nosso W pela Base das Torres e chegamos a conclusão que essa foi a melhor opção. É possível começar pelo sentido contrário, saindo de Paine Grande, mas o trajeto é um pouco mais pesado, principalmente no trecho entre Los Cuernos e Torres Central.
O circuito não é pra iniciantes, os trechos são longos e muitas vezes difíceis, principalmente dependendo das condições do tempo. Achamos muito importante compartilhar essa informação com vocês. Se você acha que não está preparado e não tem o costume de fazer trilhas mais pesadas, opte pelos passeios bate-volta.
O Circuito O – 122km de trekking, aprox. 7-10 dias, campings e/ou refúgios
O circuito O é trekking pesado que faz a volta no Maciço Paine. É o circuito de trekking mais extenso da Patagônia chilena. Durante seu percurso você passará pelas florestas do lado norte do parque, refúgios Dickinson e Los Perros, Paso John Gardner (ponto mais alto do circuito com 1.241m) além dos destinos do circuito W.
Dicas importantíssimas para quem vai fazer um dos circuitos: 1) não confie nos tempos do mapa! Estude bem o mapa das altitudes e as kilometragens. 2) além de impermeável é importante que o seu calçado seja de cano alto! Há vários trechos que tem caminhadas por águas que podem entrar no calçado por cima. 3) não deixe de levar bastões pra auxiliar a caminhada. 4) leve dinheiro a mais em moeda local ou dólar pro caso de algum contratempo. 5) fique de olho no tempo pra não ficar na trilha no escuro! 6) A sinalização e muito fraca, falta informação da kilometragem durante os maiores trechos, o que nos deixa sem noção do quanto tempo falta pra chegar nos campings. Se puder, leve algum dispositivo como um gps, um relógio ou algum app com contador de km!
Agora que a gente já falou muito, esse mapinha deve fazer sentido 🙂 ! Fizemos um círculo para destacar o principal do Parque. Marcamos os circuitos W e O, algumas opções de camping e refúgio, a navegação para início dos trekkings, os hotéis Las Torres e Ecocamp, os pontos principais, os lagos e mirantes acessíveis por carro ou curtas caminhadas e as rotas de veículos.
Você pode acessar esse mapa completo e sem nossos “rabiscos” no site da Conaf.
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HOSPEDAGEM EM TORRES DEL PAINE
Se a sua ideia é não acampar nem ficar em refúgios (ou seja, não dormir no percurso de nenhuma trilha nem fazer os circuitos W e O) sua opções são dormir nos hotéis de Torres del Paine ou se hospedar em Puerto Natales fazendo um bate-e-volta (mas lembre-se que são 100km de distância, então não é a opção que a gente mais recomenda).
É verdade, é bem mais caro – e alguns podem dizer ser “corta clima” da aventura hehe – mas a verdade é que o EcoCamp, por exemplo, só dá mais charme à viagem, e um conforto que cai muito bem! (Mas a gente ainda vai voltar para os circuitos.. no bom e velho estilo de camping). Gostamos bastante da ideia dos hotéis. Algumas vantagens são:
- Transporte desde o aeroporto em Punta Arenas
- Conforto
- Refeições “de verdade”
- Guias
- Opções entre passeios mais puxados e mais tranquilos
O EcoCamp é um hotel diferente. Ele segue uma linha sustentável, causando o menor impacto possível na natureza, até mesmo no visual. Ele é composto por domos verdes (que são os quartos, restaurante, banheiros) interligados por “trilhas” delimitadas no chão. O clima é de acampamento – no melhor estilo – com charme, conforto e uma culinária de babar!
As trilhas a partir dos hotéis são sempre de ida e volta – pelo mesmo caminho. Se você optar por conhecer os principais pontos (Base das Torres, Vale do Francês e Glaciar Grey) você fará uma caminhada de cerca de 20km por dia. Foi o que fizemos, e apesar de parecer demais, é “tranquilo”. Achamos apenas puxado fazer o Vale e logo em seguida a base das Torres. Doeu joelho, doeu tudo! Mas é só ver a paisagem que você logo esquece! Chegar no hotel depois do dia longo e poder tomar um bom banho, jantar uma comida maravilhosa, tomar um vinhozinho e dormir quentinha numa cama super confortável faz toda a diferença!
Outros hotéis de Torres del Paine:
- Explora (luxuoso, excelente)
- Patagonia Camp
- Awasi Patagônia (rede Relais e Chateaux, chique, tranquilo e isolado)
- Tierra Patagônia (hotel boutique, desing inovador, excelente)
- Las Torres (bem próximo ao EcoCamp, tem opções mais chiques e outras mais acessíveis)
- Patagônia Camp (vista incrível, estilo o ecocamp mas luxuoso)
- Hosteria Pehoé (nas margens do Lago Pehoé, acomodação mais simples e econômica)
Há ainda um ponto bem interessante. Se você deseja conhecer os hotéis e ainda assim fazer os circuitos, é possível. o EcoCamp por exemplo, tem programas nos quais a primeira e a última noite são passadas no hotel e as demais em refúgios – tudo organizado previamente por eles. Guias são fornecidos e até “transporte” da sua bagagem aos refúgios, para que você não precise carregar durante todo o tempo todos os seus pertences. Bem “chique”, né?!
CAMPINGS E ALOJAMENTOS
Se programar para os circuitos e acampamentos do parque tem alguns truques: o primeiro é definir qual será o seu ponto de partida e de término da trilha. No caso do circuito W, por exemplo, alguns começam pelo Glaciar Grey e terminam na Base das Torres, outros já fazem a trajetória inversa.
O segundo “truque” é analisar bem as distâncias entre os pontos de interesse, entender a localização das bases de alojamento e definir o seu limite de quilômetros a serem caminhados por dia. Dessa forma, você consegue traçar a sua rota, definir quantos dias serão necessários e fazer as reservas nos campings ou alojamentos. Não pense que é tranquilo andar 40km por dia! Respeite o seu corpo e o ritmo ao qual você está habituado, não há porque ter pressa! Conheça o parque de forma agradável 😉
No mapa abaixo, mostramos alguns refúgios e algumas distâncias. Mas se oriente pelo mapa oficial do CONAF, disponível nesse link. Amplie o mapa, preste atenção nas distâncias, duração e localização dos refúgios e escolha o seu trajeto!
Mas nem todo refúgio segue o mesmo padrão e tem a mesma qualidade. Então, antes de bater o martelo, é bom entender a diferença entre eles.
Entendendo os Refúgios
Os refúgios são lugares de passagem com estrutura básica, como energia elétrica, restaurante, água quente para banho, quartos compartilhados com beliches, aquecimento interno e proteção contra as mudanças climáticas da Patagônia. São todos de madeira e estão localizados em lugares maravilhosos, no meio das trilhas de Torres del Paine. Eles variam em tamanho – de acordo com a quantidade de banheiros, quartos, restaurante, bar – no aconchego e nos serviços oferecidos. Independente de qual seja o seu refúgio, ele será realmente mais confortável do que uma barraca 🙂
Com exceção do Paine Grande, não é possível carregar baterias ou celular nos refúgios – a produção de energia é mínima para o funcionamento do refúgio sem agredir o meio ambiente. Então levem baterias extras para sua máquina fotográfica! O celular por lá não funciona mesmo, então não poder carregar sua bateria não é um grande problema.
Alimentação
Na hora de reservas, você irá se deparar com a pergunta: simples ou full board?
Full board é a opção “all inclusive” que oa refúgios oferecem. É a opção que a gente mais indica pois inclui café da manhã, almoço de trilha (aquele lanchinho que você levará consigo enquanto caminha) e jantar. Facilita muito a logística de comida da viagem! Mas nada impede que você leve seu fogareiro e faça sua própria comida quando desejar.
Preços
Para terem uma ideia de preços, vejam as tabelas abaixo encontradas no site Fantástico Sur:
Informações adicionais
- Caso queira pernoitar em Puerto Natales, reserve com antecedência seu hotel ou hostel, principalmente na alta temporada.
- Utilize uma bota impermeável de boa qualidade. Nós compramos as nossas na The North Face e na Helly Hansen.
- Os ventos são imprevisíveis e intensos e, acredite, chega a derrubar pessoas. Saiba quando parar para esperar as condições melhorarem.
- Capa de chuva ou jaqueta impermeável, casacão bem quente, jaqueta corta vento e meia para trilhas são muito indicadas. Boné e gorrinho (para manter a cabeça e orelhas aquecidas) também.
- Leve o seu camelback ou garrafinha para ter água durante as trilhas.
- Em Puerto Natales existem boas lojas de equipamentos que têm preços mais em conta que no Brasil. Se estiver pensando em comprar algum equipamento pode ser vantajoso fazer isso no Chile. Outra opção é a cidade de Punta Arenas onde tem a loja Andesgear.
- Também é possível alugar equipamentos na cidade. Embora você possa alugar uma barraca nos refúgios do parque, o preço é bem salgado e não vale a pena a não ser por emergência como a sua barraca quebrar, por exemplo.
- Opte pelas opções que incluem alimentação – inclusive aquelas que você pode levar consigo. Ajudam muito.
- Caminhe no seu ritmo, com tranquilidade!
Já contratou seu SEGURO VIAGEM internacional?
Aproveitando as dicas: nunca viaje para o exterior sem seguro. Pode ser que seu cartão de crédito ofereça um seguro grátis (telefone para saber). Se não oferecer, recomendo que faça uma cotação online na SegurosPromo. Uso SEMPRE essa empresa, indico para todos amigos e familiares e ainda tenho um cupom de 5% de desconto: VAMOSPRAONDE5. Se sua viagem não incluir nenhum esporte radical – e caso você não seja gestante – você pode o escolher o seguro que tiver o preço mais atraente para uma boa cobertura.
Todas as empresas listadas são de confiança. Eu já usei a AssistCard, Affinity (é a que uso para viagens com esporte), GTA, Travelace e Intermac Assistance… Emergências de saúde nos EUA são caríssimas. Não dê bobeira e viaje assegurado 😉
Leia também: Dicas sobre Seguro Viagem: O que você precisa saber para viajar tranquilo
E assim, o nosso guia chega ao fim…
E aí, agora que você sabe tudo sobre Torres del Paine, já escolheu o seu trekking ou passeio preferido? Conta pra gente – e deixe suas dúvidas ou sugestões nos comentários – vou adorar conversar com você!