Vamos Pra Onde?

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Huaraz, base para paraísos no Peru

Já faz um tempo que temos uma curiosidade enorme em conhecer um dos muitos paraísos do Peru, a Laguna 69. Infelizmente, ainda não chegou o nosso dia de explorar as lagunas e montanhas da região da Cordilheira Branca, mas hoje trouxemos a Lily pra dividir conosco sua experiência em uma das viagens mais bonitas e desafiadoras que ela já fez: Huaraz.

Cordilheira Branca e Huaraz por quem entende: Lily

Quem comanda o post de hoje é a própria, que escreve também para seu blog pessoal, o Apaixonado por Viagens.

“Olá viajantes! Meu nome é Lily Pestana e sou editora do blog Apaixonados por Viagens e do perfil do Instagram @apaixonadosporviagens. É  um prazer enorme estar aqui no Vamos pra Onde e poder compartilhar com vocês dicas e informações sobre esse destino tão especial que eu conheci em agosto de 2014: As Lagunas da Cordilheira Branca, na província de Ancash.

Eu tive muita dificuldade em encontrar informações sobre essa região do Peru, que foge dos destinos comumente buscado pelos turistas: Lima – Cusco – Machu Picchu. A maior parte das dicas que colecionei antes da viagem foram extraídas dos fóruns do Mochileiros.com. Não é por menos, já que o grande atrativo da região é a montanha que faz parte da Cordilheira dos Andes – que atrai muitos mochileiros. Por lá, muito montanhismo, trekking, escalada, camping… e por aí vai!

Lá eu percebi que, embora ele não seja um lugar popular entre brasileiros, o mesmo não vale para os gringos! Suíços, espanhóis, alemães, ou seja, principalmente europeus, marcavam presença em peso.

Aqui cabe uma notinha nossa: Curioso isso né? Percebemos o mesmo em Torres del Paine (um destino até, de certo forma, similar), quando visitamos a região em dez/2014. No Ecocamp, nosso hotel, não havia um brasileiro se quer, mas de franceses a australianos, vimos vários turistas que vivem longe da América do Sul.

Mas calma aí! Eu não sou mochileira e meu senso de aventura é baixo. Dá para ir mesmo assim para lá?

Dá sim! Aliás, eu fui com mala média de rodinhas,  rsrs…. nada de mochilão!  Depois que vi as fotos das Lagunas de Ancash, eu encasquetei que superaria meus desafios e ia sim!

E foram muitos os desafios, viu? A começar pelo primeiro grande obstáculo: a altura!

Minha aventura pelas lagunas da Cordilheira Branca

Deslocamento Lima – Huaraz

Fui de ônibus, com a empresa Movil Tours, de Lima para Huaraz – cidade que serviu de base para os passeios que fiz. O email da empresa é info@moviltours.com.pe e você pode olhar, através do site oficial, o itinerário desejado e assim ver horários de partida e valores.

Mapa de lima a huaraz

Apesar do google dizer 6h, a viagem levou quase 9 horas. Eu escolhi um ônibus de luxo com poltronas do tipo leito e serviço de bordo. Foi tudo muito tranquilo – recomendo para que possam se aclimatar com a altura ao longo do caminho de subida das serras.

Outra forma de acesso é de avião. Só que os vôos não são regulares e as aeronaves são menores. O aeroporto fica em Ancash.

Fazendo base em Huaraz

Huaraz serve muito bem como base de hospedagem, pois conta com boa infra-estrutura (não espere muito luxo), tem muitos restaurantes e lanchonetes, casa de câmbio e agências de turismo. Ou seja, tudo que se precisa para passar bem alguns dias. Porém, trata-se de uma cidade simples e com carinha de humilde mesmo.

Huaraz está a 3 mil metros de altura. Então, principalmente para quem fizer trekking, a cidade é uma boa estratégia como primeiro local de aclimatação.

Aclimatação

E a aclimatação é super importante mesmo que você tenha boa condição física, não fume nem esteja acima do peso. Tudo bem que isso tudo ajuda, mas mesmo pessoas com ótimo condicionamento físico, mas que moram no nível do mar ou em serras baixas, podem sofrer com o soroche, que é o mal das alturas. Basicamente dor de cabeça, enjôo, tontura e peso no corpo, entre outros sintomas, indicam que o soroche te pegou.

Gente, e realmente, Leo passou muito mal em Cusco, onde a altitude também atrapalha um pouco os turistas!

Prevenção: folha de coca

O melhor remédio preventivo contra ele, e que é usado desde os povos pré colombianos, é o chá de Coca! Gente, é a folha de Coca, ok? Não tem nada de entorpecente nem de ilícito nisso. Você pode tanto mastigar a folha (que é ainda mais eficiente) como fazer o chá da folha in natura, sem ser processada em sachês!

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Hospedagem

Em Huaraz eu fiquei no Hotel El Jacal (diárias no quarto duplo em torno de R$130), que é simples, mas que nos atendeu bem para nossos propósitos. Ele recebe avaliação 8,8 no Booking.com. Há muitos albergues na cidade, já que o público alvo do turismo é de mochileiros. Porém, como eu disse, eu não sou mochileira rsrs… então preferi ficar em um hotel mesmo.

Tudo no Peru é barato: mesmo que se pague por um hotel melhor, a diária continua sendo super em conta. Dê uma olhada no Booking.com  (escolhi minha hospedagem por ele), compare os valores e veja os comentários.

Atualização 2018:

Já existem algumas novas hospedagens que oferecem um pouco mais de conforto aos viajantes que se deslocam até a região. Recomendamos:

  • Cuesta Serena Lodge, lindíssimo muito bem avaliado com nota 9,4. Ele está localizado fora do centrinho de Huaraz, mas muitos consideram a localização privilegiada pela paisagem. Diárias em torno de R$900 (quarto casal)

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Os passeios e a paisagem surreal da região de Huaraz

Bem, vamos falar das trilhas e das lagoas da região? Dêem uma olhada nessas fotos!!

Fechei com agência: Inkaland Treks

Como eu não sou a mais aventureira rsrs, achei mais seguro contratar um serviço exclusivo e personalizado com a agência de viagens local Inkaland Treks. Desde o primeiro contato por email, eu recebi muita atenção e carinho por parte da Edita.

Montamos juntas um roteiro de 3 dias de passeios e com todos os cuidados para a aclimatação. Foi tudo tão detalhado, que teve inclusive transfer da estação do ônibus de Huaraz até meu hotel (nem precisava, porque era perto, mas eu gostei desse cuidado especial na nossa chegada).

Essa definitivamente não é a forma mais econômica de explorar o local, mas foi a mais segura que encontrei. Como alternativa, muitos só contratam um carro para os levar aos pontos de início das trilhas. Huaraz fica em média a cerca de 2:30h desses pontos de interesse.

Outras pessoas se reúnem em grupos para acampar, por exemplo, em Cebollapampa. Outras, contratam guias para as trilhas mais longas, com acampamento também, como no caso do Trekking Santa Cruz.

Eu preferi a comodidade de ter uma equipe me acompanhando nos passeios. E a Inkaland Treks foi maravilhosa! Edita sempre nos perguntava do que gostávamos de comer para preparar nosso almoço e  café da manhã.

3 dias de passeio no Parque Nacional de Huascarán

O ritmo dos três dias foi bem parecido: acordávamos muito cedo para sair entre 6:30 e 7:30 (quanto mais cedo melhor porque de tarde as nuvens chegavam com tudo e poderia chover).

Tomamos café da manhã só um dia no hotel – em outro, nós comemos pães que compramos nas feiras das cidades pelo caminho e em outro fizemos um piquenique, com direito a quinoa à moda andina, com água quente, lembrando um mingau doce.

Paga-se uma taxa de entrada no Parque que já estava incluída nos nosso pacote com a Inkaland Treks (era cerca de 10 soles). A dica é aproveitar o banheiro que tem nas entradas do Parque porque depois fica difícil encontrar banheiro pelas trilhas (essa foi outra superação para mim porque pela primeira vez na vida eu tive que fazer xixi na neve e nas moitas rsrs…).

O carro com motorista nos deixava no ponto de início das caminhadas e ficava por lá esperando nosso retorno.

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O primeiro passeio: Portachuelo, Valle de Llanganuco e Sendereo Maria Josefa

Portachuelo

O primeiro passeio que fizemos, no entanto, foi de carro direto até Portachuelo, que está a nada mais nada menos que 4.700 metros de altura! É quase como tocar o céu!! E tinha muita neve por lá também! Foi incrível!

É impressionante ver lá do alto a quantidade de curvas da estrada que leva ao mirante. Inclusive, aos mais sensíveis a estradas vertiginosas, eu desaconselho o passeio.

10082013-subida para Portachuelo em estrada com curvas vertiginosas

Ainda no primeiro dia, nós passeamos pelo Valle de Llanganuco e fizemos ali uma pausa para o almoço. Tem uma área com mínima infraestrutura: mesinhas, bancos, banheiro pago e mulheres vestidas com trajes típicos da região e llamas para fotografia. Como resistir?

10082013-Foto tradicional - Lagunas LLanganuco

Trekking Sendero Maria Josefa

Depois desse momento contemplativo, fizemos um pequeno trekking de descida no Sendero Maria Josefa. Uma trilha fácil, marcada, que leva uns 40 minutos na descendência, mas que já desafia a altura nos seus aproximados 3.900 metros, sendo um bom exercício inicial para aclimatação.

Eu senti no final uma dor de cabeça chata que só passou depois de umas 4 horas, mesmo com muito chá de Coca e Tylenol (aos alérgicos como eu à dipirona e AAS, muita atenção aos remédios que são vendidos para evitar o soroche. A maioria tem essas substâncias. Não se arrisque e fale com seu médico antes!).

Segundo dia de passeio: Laguna Parón

Laguna Parón

No segundo dia de passeio, eu acordei bem disposta e fomos bem cedo em direção ao Parque Huascarán para, dessa vez, aumentar o desafio e o esforço físico de aclimatação, a 4.170 metros de altura, na Laguna Parón!

O lugar já impressiona logo quando se chega! É lindo demais!!! O interessante é que aquela montanha em formato de pirâmide, ao fundo da Laguna Parón, que se chama Artesonraju ou Artizon, foi a inspiração para o símbolo da famosa indústria cinematográfica Paramount Pictures! Legal, né?

A trilha é bem tranquila, bem marcada, praticamente reta, poucos momentos de decidas ou subidas. O problema mesmo é a altura! Acelerações cardíacas e cansaço me surpreenderam e provaram que eu não estava ainda aclimatada à altura.

Levamos cerca de 2 horas até chegar em um ponto onde paramos para descansar, contemplar a paisagem e almoçar!

Edita não nos decepcionou e preparou um almoço delicinha para a gente! Vejam só que luxo poder almoçar assim em meio a essa imensidão de azul turquesa e esses cumes nevados ao redor? Momentos únicos e inesquecíveis!!

A volta também levou cerca de 2 horas e depois retornarmos a Huaraz.

 

Terceiro e último dia de passeio: Laguna 69

12082014-Laguna 69 - 4

E para o último dia de passeio (infelizmente foram só 3, mas eu teria ficado pelo menos 4 se soubesse que ia conseguir fazer as trilhas rsrs… confesso que tive medo de não conseguir e não aproveitar os passeios com o mal das alturas) –  e um dos pontos altos da minha viagem de 17 dias pelo Peru – a Laguna 69!

Dessa vez, como sabíamos que o desafio seria grande, madrugamos e antes das 6:00h da manhã já estávamos no carro a caminho, mais uma vez, do Parque Nacional de Huascarán.

A região é cercada pela Cordilheira Branca, que tem esse nome por causa dos picos nevados, e também pela Cordilheira Negra, justamente por não ter neve. Ambas compõem a Cordilheira dos Andes e em seus vales ficam as cidades por onde passamos).

Eu posso jurar – de pé junto – que esse foi o maior desafio da minha vida!! Até hoje eu me emociono ao lembrar dessa aventura, do medo que senti em pensar que não conseguiria chegar ao destino final, do medo de demorar a voltar a Huaraz e perder o ônibus de retorno a Lima que saía naquela noite, do medo de passar mal de verdade… sim, MEDO! Eu senti muito mesmo, mas a sensação de vitória, de conquista da montanha, de superar a altura, de tentar abstrair as taquicardias, de rezar para não ter dor de cabeça… isso não tem preço! Aliás nem tem foto que registre tamanha emoção!

12082013-Lagunas Llanganuco 1

A trilha para a Laguna 69

Ah, mas tudo isso por causa de uma trilha?

Eu explico: a trilha começa a 3.900 metros de altura e, em ascendência – ou seja, subida – a gente alcança a Laguna 69 a 4.600 metros.

Para terem uma ideia do esforço físico, eu levei 5 horas para subir e 2:20 para descer. E não é que para baixo todo santo ajuda mesmo? Rsrs..

A altura é muito mais cruel do que se possa imaginar e eu não sou sedentária, não fumo, bebo muito pouco e socialmente, portanto, mesmo atletas podem sofrer um pouco.

Passados uns 30 minutos de trilha, ainda pelos pampas depois da base de acampamento de Cebollapampa, eu comecei a sentir uma leve dor de cabeça e tomei tylenol e muito chá de coca. Recomendo tomar o tylenol antes de começar a trilha como prevenção (se você puder tomar dipirona, pode ser também, mas sempre lembre de consultar antes o seu médico e verificar se você pode se submeter a esse tipo de esforço físico).

As subidas em zigue-zague

Enquanto estávamos nos pampas, ia tudo bem. Mas daí começaram as subidas em zigue-zague (sempre pode ser pior… e o tal do zigue-zague era muito cruel!) e parecia que nunca íamos chegar. Palpitações e coração disparando faziam-me parar e descansar praticamente a cada 10 minutos de caminhada.

Sim, eu pensei em desistir! Várias vezes! Mas o nosso guia nesse dia, que não foi a Edita, pois ela ficou doentinha, foi fundamental para não me fazer desistir. Ele sempre dizia “fuerza y valor” e me fazia acreditar que eu era capaz e chegaria lá! Eu acreditava mais ou menos kkkk… e voltava a pensar em desistir.

Depois que avistamos a primeira laguna (há centenas de lagunas na Cordilheira Branca – nem todas têm esse azul turquesa, viu?… algumas são esverdeadas ou castanhas e, talvez, por isso mesmo, pouco badaladas) pensei em voltar porque ao menos tinha visto uma lagoa! Kkkk… eu estava tão cansada, mas segui!

Pausa para o almoço

Fizemos uma pausa para almoço num belo pampa (para vocês terem uma ideia, nós começamos em um pampa, meio que escalamos uma montanha numa trilha estreita e sinuosa em zigues-zagues, depois chegamos em outro pampa e aí sim vimos outra grande desafio pela frente: um paredão digno que deveríamos subir, mais uma vez, em zigue zague, em trilha estreita, daquelas que praticamente só passa uma pessoa). E neste pampa paramos para almoçar e recuperar um pouco do fôlego.

Então veio o paredão e eu confesso que a vontade de desistir aumentou. Mas puxa, eu estava quase lá mesmo! Como desistir tão perto? Eu não sei de onde tirei força, mas segui caminhando e parando (sempre que o coração acelerava, eu parava e descansava).

Chegada

E lá cheguei, finalmente, após 5 horas de trilha, de subidas, de taquicardias, de medo, de pensar em desistir várias vezes, EU CONSEGUI!

Eu venci as montanhas, a Cordilheira Branca e pude ver de perto a tão bela, magnífica, perfeita Laguna 69!

12082013-Laguna 69 - 1

É de tirar o fôlego literalmente!

Que cenário deslumbrante, uma lagoa de azul celeste, cercada de cumes nevados, com direito a ouvir avalanches (alguns estrondos de avalanches assustavam mesmo)… eu não sei descrever tanta beleza e tanta emoção de ter chegado!

Foi fantástico! Uma experiência única que eu não sei se repetirei um dia na vida, mas que guardarei a mil chaves na memória.

E assim descemos, em 2:20h, e chegamos a tempo em Huaraz para um banho rápido, um lanche rápido e fomos correndo para não perder o ônibus de volta para Lima. E no fim, deu tudo certo! 🙂

As cidadezinhas nas proximidades

Ah, em todos os 3 dias de passeios, tanto na ida quanto na volta, a gente parava um pouco nas cidadezinhas que ficam próximas ao Parque Nacional de Huascarán, como Yungay (que foi destruída por uma avalanche na década de 70), Caraz e Carhuaz, todas com centrinhos históricos, praças e igrejas fofas. Vale a pena passar por lá e conhecer, ainda que rapidamente, um pouco dessas cidades.

Huaraz e restaurantes

Huaraz também tem a sua pracinha principal, com uma catedral, no estilo próprio dos países colonizados pelos espanhóis: uma plaza de armas e ao redor a vila vai crescendo.

Indico os restaurantes Encuentro e Creperie Patrick.

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Essa foi uma viagem linda e surpreendente! Voltei encantada pelo Peru, pela sua magia, sua riqueza de história, suas biodiversidades, sua gastronomia, seu povo e sua cultura.

Recomendo a todos essa viagem! E, para quem sempre sonhou em conhecer lagos lindos do Canadá ou da Suíça (que são maravilhosos!), mas de repente não tem tempo para uma viagem mais longa ou até mesmo a verba, reforço: vá para o Peru. O país está bem pertinho de nós, com fácil acesso por várias companhias aéreas É um destino barato e você poderá se extasiar com paisagens incríveis como essas das lagunas que eu conheci! E há mais lagunas a conhecer por lá, não apenas essas. Logo, dá para ficar uns 5 dias tranquilamente conhecendo outras e indo também para a Cordilheira Negra. Ou seja, não tem desculpa!

Espero que tenham gostado desse meu relato. Mais dicas e fotos vocês podem encontrar no www.blogapaixonadosporviagens.com.br

Muito obrigada a Raquel, do Vamos pra Onde, pela oportunidade! É uma honra fazer parte desse trabalho tão bacana de vocês. Beijinhos, Lily Pestana”

Sensacional né? A Lily me tortura com essa fotos.. Um dia ainda encaro esse desafio também!

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Ah, uma dica:

Seguro de Viagem é aquele item que a gente adoraria não precisar pagar mas não tem como: não dá pra viajar sem. Ficar doente ou sofrer um acidente fora do Brasil pode ser caríssimo – e infelizmente todos nós estamos sujeitos a esses contratempos. O ideal é encontrar aquele seguro que te atenda melhor. Para viagens comuns, a gente normalmente procura o seguro com melhor preço – as coberturas tradicionais são bem semelhantes entre os seguros. Você pode fazer a sua cotação pela Seguros Promo que possui várias seguradoras conveniadas. Através dela você compara o custo-benefício de diversas seguradoras sérias. A contratação é online e você recebe a apólice por email. Tem ainda um descontinho de 5% do Vamos com o código VAMOSPRAONDE. Clique para fazer a sua cotação.

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