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O que fazer em Curaçao: nosso roteiro de 5 dias

curaçao

Sou apaixonada pelo Caribe! Há tanta ilha linda pra explorar por lá que a gente até fica perdido, sem saber por onde começar. A primeira que conheci foi Los Roques. Depois, fui para Curaçao. E aí não parei mais. Nesse post, reuni minhas dicas de o que fazer em Curaçao. Estão prontos para o meu relato de 5 dias na ilha?

Obs: Se você estiver buscando mais informações sobre o destino, como idioma e moeda oficial, clima, localização das praias, dica de hospedagem, etc., acesse nosso post principal: Tudo sobre Curaçao.

Então vamos lá:

O que fazer em Curaçao

Chegamos em Curaçao através de um vôo da Avianca, que fez conexão em Bogotá. Já era quase 18hs (o que resultava em cerca de 11 horas de viagem) quando o avião sobrevoou baixinho aquelas águas extremamente azul turquesas e pousou no único aeroporto da ilha, o Hato. E foi aí que nos bateu uma sensação semelhante à que sentimos ao nos aproximar de Los Roques: paz!

A beleza do Caribe é inexplicável, não cabe em fotos. Não há registros que a faça jus – é preciso vê-la com os próprios olhos…

 

Um roteiro de 5 dias em Curaçao

Assim que pousamos em Curaçao, fomos às locadoras de carros para pegar o nosso (elas estão localizadas à direita, saindo do aeroporto, a menos de 2 minutos de caminhada). Optamos pela Avis por já a conhecermos. Alugamos o carro mais econômico disponível, 1.0, e foi extremamente suficiente para nossos 6 dias por lá: deu conta do recado e teve um consumo de gasolina bem baixinho (o que foi uma ótima economia).

Na época em que fomos, GPS na ilha era bem complicado: ou inexistente, ou muito caro.

Hoje em dica, acredito que um Google Maps dê conta do recado, então garanta um chip de celular pra sua viagem. A gente recomenda a EasySim4U. Leia mais detalhes sobre internet no exterior nesse post.

O que fizemos em 2014 foi pegar todos os mapas que encontramos, perguntar como chegar do aeroporto ao nosso hotel, e começamos uma aventura – nos perdendo algumas vezes! 🙂 Mas logo, logo nos acostumamos com a ilha e passamos a nos localizar bem.

Seguimos rumo ao Marriot (ele está fechado para reforma agora, em 2018), o hotel que escolhemos como opção antes de saber bem como funcionava Curaçao.

Hospedagem em Curaçao

Achávamos que ficaríamos muito tempo no hotel e por isso precisávamos de uma grande estrutura; mas nos enganamos. Curaçao te convida a explorar todos os cantinhos da ilha. As melhores praias, inclusive, estão fora dos hotéis. Então você não precisa de um hotel enorme. Mesmo 😉

Algumas sugestões são o Saint Tropez Suites, o econômico Scubalodge o luxuoso (e digno de lua de mel) Baoase.

Entretanto, achamos o Marriot maravilhoso. Os quartos são excelentes e a comida, tanto do café da manhã quanto do Portofino (o restaurante que funciona à noite), são excelentes. Não temos nada a reclamar a não ser do preço! hehe!

Não é necessário investir tanto em uma hospedagem em Curaçao. Algo que agora com nossas dicas de Curaçao você já sabe. 🙂

Já era tarde então jantamos no próprio hotel e fomos dormir.

 

Primeiro em dia em Curaçao: Jan Thiel e Papagayo Beach

Jan Thiel

Acordamos cedo e, após o café da manhã (pago à parte, cerca de US$20,00/pessoa), pegamos o carro e seguimos rumo a uma região chamada Jan Thiel. Havíamos visto que por lá poderíamos fazer uma atividade aquática que sempre quisemos conhecer, o FlyBoard. Além de termos agendado um mergulho com o David, da Curaçao Watersports em Papagayo Beach, exatamente ao lado da praia de Jan Thiel.

*O email do David é: david@curacao-watersports.com. (ele não trabalha mais na empresa, mas agora vocês podem conversar com Heidi). Ele foi o melhor contato que encontramos para agendar mergulhos, tirar dúvidas e até mesmo fazer o PADI Open Waters Course ou o Advanced Diver na ilha (o que, se você tem vontade de fazer e tem tempo durante a viagem, recomendamos fortemente. O preço é melhor que no Brasil, e a qualidade da água do mar nem se fala – visibilidade de mais de 20m). Eles possuem uma escola super legal, novinha, em frente ao mar. Conversem com o David em inglês.

Estacionamos o carro no estacionamento da praia e logo vimos o Zapata Flyboard, ao lado do restaurante Zanzibar, estávamos animadíssimos 🙂 ! (Entrem em contato através do email flyboardcuracao@gmail.com).

Flyboard

Flyboard é uma espécie de “vôo” aquático a partir de uma pequena pracha (como a de wakeboard) ligada a uma mangueira que a impulsiona com água.

Sem palavras pra explicar o quão divertido isso é! O bom é que é muito mais fácil do que parece e nas primeiras tentativas você já encontra seu equilíbrio e consegue sair voando sobre a água! Quando menos espera já está até fazendo saltos imitando golfinho! Mas um bom instrutor faz toda a diferença, claro, por isso gostamos muito do Zapata.

O único porém é o precinho salgado… Mas essa é daquelas coisas que depois de um tempo você não se lembra quanto pagou, mas se fez ou se não fez! E as fotos ficam aí pra te mostrar que tomou a decisão certa.

Leia o nosso post completo sobre o vôo de Flyboard em Curaçao!

Mergulho

Depois do flyboard, resolvemos fazer a atividade mais procurada da ilha – e motivo pelo qual muitos viajam pra cá – o mergulho! Fomos até a All in One Watersports, a uns 3 minutinhos de caminhada dali, para realizar o nosso. Adoramos a empresa: equipamentos super novinhos e roupas de mergulho que pareciam nunca ter sido usadas antes. Excelente!

Já havíamos feito o curso da PADI em Arraial do Cabo (RJ), mas uma boa oportunidade para quem nunca mergulhou é fazê-lo na ilha. A visibilidade e a temperatura da água são incríveis e o preço é bem coerente com o do Brasil, cerca de U$400 para 3 dias de aula.

O mergulho foi maravilhoso! Foram 50 minutos de muitos peixes das mais variadas cores.

Como a maioria dos mergulhos em Curaçao, esse foi Shore Diving – não precisamos pegar nenhum barco, fomos caminhando pela areia e descendo até chegar nos corais e no nosso ponto de mergulho. A visibilidade da água era de 20m e a temperatura registrada foi de 28C. 

O que faz toda a diferença em um mergulho para iniciantes é um bom estrutor, e o nosso foi maravilhoso. Eu ainda tenho um pouco de problema com a pressão, e meu ouvido dói muito. A paciência e a atenção que ele depositou em mim foram incríveis. Me passou 100% de segurança.

Estávamos começando a viagem com o pé direito! 🙂

Almoço: Zest

Almoçamos no Zest um atum delicioso com vegetais grelhados, saladinha e um milho doce que o mundo inteiro deveria conhecer! Retornamos ao hotel já no fim do dia para tormar banho e retornar a Jan Thiel para jantar. A idéia era ir no Tinto, por indicação da equipe do Flyboard e de muitos de nossos leitores no instagram. Acontece que ficamos tão empolgados com as fotos do dia que atrasamos demais para sair. Chegando em Jan Thiel, o Tinto já estava fechado. Acabamos jantando no Zest mesmo – e foi delicioso também!

 

Dica: 

Jan Thiel é uma praia no sudeste de Curaçao, onde está localizado o Papagayo Beach Club. A região não é muito divulgada entre os brasileiros, mas é a principal da ilha para os holandeses. É muito bonita e possui ótima estrutura (com os restaurantes Zanzibar, Zest e Tinto), cadeiras na praia, piscina de água salgada – com borda infinita, quadra de beach tennis, bares, esportes aquáticos e várias festas. Para quem gosta de algum agito e procura não ficar muito isolado (podendo sair para jantar a pé, por exemplo), essa é uma excelente área para hospedagem! O hotel Livingstone é uma boa opção, e segue uma linha mais européia que americana.

 

 Segundo dia: Barco + Jetski em Seaquarium Beach

Passeio de Lancha

O nosso segundo dia na ilha não foi diferente: delicioso e cheio de aventuras! Resolvemos dar uma voltinha de Jet Ski e fazer um passeio de lancha pela ilha, para admirar suas belezas por outro ângulo.

Conversando com o David, que trabalha na All in One Watersports, descobrimos que a empresa possuia outra base, na Cabana Beach, e que lá ofereciam exatamente os passeios que queríamos – então foi exatamente pra lá que seguimos logo quando acordamos. O primeiro passeio foi o da lancha, com direito a snorkel em uma embarcação naufragada a apenas 5 metros de profundidade.

Saímos exatamente da frente da base da All in One Watersports, sobre uma água incrível de tão azul turquesa! A lancha era pequena mas super confortável.

Começamos seguindo em direção a Williemstad e depois rumo à parte oeste da ilha, para conhecer Spanish Waters e as lindas casas que existem por lá.

No caminho, fomos surpreendidos por um grupo de golfinhos e um grande cardume de peixes-voadores – que eu na verdade nunca tinha visto – e ficamos encantados! O passeio mal começava e já estava muito bom!

Spanish Waters

Spanish Waters é realmente incrível, com um mar abrigado, super calmo, de águas incrivelmente cristalinas – o que não é muito difícil de encontrar por lá, ne?! 🙂 Mas foi saindo de lá que seguimos em direção ao ponto alto do passeio! Paramos a lancha no local onde há um naufrágio de uma antiga embarcação conhecida como Tug Boat. O lugar é incrível! Lá, o marinheiro nos deu equipamento de snorkel (máscara, nadadeira e snorkel) e um saco com pedacinhos de pão para darmos para os peixes. Eram muitos, vindo de todos os lados em nossa direção.

Com o coração na mão precisamos voltar à lancha depois de uns 15 minutinhos para finalizar o passeio. Foi tudo maravilhoso.

Jet Ski

Assim que chegamos na praia, cheios de adrenalina, alugamos os jets por 30 mins e ficamos brincando com por ali. Jet ski é nosso vício, não tem jeito 😉

Jet Ski Curaçao

Passeios finalizados, era hora de curtir a praia. Ficamos um tempinho na Cabana Beach e caminhamos até a Seaquarium Beach (também conhecida como Mambo Beach), bem pertinho dali, para a esquerda. A praia é linda, as rochas no mar a deixam muito parecida com uma piscina de água azul clarinha! 

Almoço: Hemingway

Almoçamos no Hemingway uma salada com frango e um sanduíche! Muito bom!

Centro de Curaçao

Depois do almoço resolvemos conhecer Williemstad.

Retornamos ao carro e dirigimos até a região das famosas casinhas holandesas da ilha, em Punda e Otrobanda, duas regiões separadas por uma ponte para pedestres. A ponte às vezes está levantada, para a passagem de embarcações – nesses momentos, há um barquinho grátis que leva as pessoas de um lado a outro.

Willemstad no mapa

Punda é o lado mais antigo da capital de Curaçao, onde viviam as pessoas mais ricas. Hoje em dia o lugar tem muitas lojinhas e restaurantes legais, além de Pitermaai, uma área bem bonitinha! Vale a pena rodar a pé pela cidade para conhecer alguns de seus pontos turísticos, como Mercado Flutuante, Waterfort Arches, entre outros. 

Otrobanda é o outro lado (como diz a palavra em Papiamento) de Williemstad. Curiosamente era onde viviam os escravos e era uma parte pobre e bem abandonada. Ela demorou quase 100 anos a mais que Punda para se desenvolver. Hoje em dia o lugar tem muito comércio, bons restaurantes e lojas, além de uma ótima vista para Punda

Jantar: Cru

À noite, jantamos no restaurante Cru, bem na entradinha do Fort Rif, um dos points da cidade, com diversos restaurantes, bares e até algumas lojinhas. Infelizmente chegamos tarde (mania de brasileiro de jantar tarde 🙁 ) e ele era o único restaurante aberto, mas foi uma boa opção.

 

Terceiro dia: Explorando as praias de Curaçao

Já era nosso terceiro dia em Curaçao e, apesar de já termos feito muitas atividades, ainda não havíamos conhecido as praias mais bonitas da ilha. Era hora de pegar o carro e realmente explorar aquele paraíso!